quinta-feira, 12 de abril de 2012

A BAIXA ESTATURA PRECOCE NAVIDA POR SUBNUTRIÇÃO LEVA O INDIVÍDUO A DESENVOLVER OBESIDADE PRINCIPALMENTE NA IDADE ADULTA – ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA.

A má nutrição ainda é altamente prevalente em países em desenvolvimento. Estudos têm mostrado um aumento no número de indivíduos obesos em áreas urbanas de comunidades muito pobres. Esta revisão apresenta uma coexistência entre desnutrição e obesidade em domicílios de favelas no Brasil e uma maior prevalência de raquitismo / ou excesso de peso, ou seja, indivíduos obesos (30%) em comparação com baixo peso (16%). Estas condições estão associadas com importantes alterações metabólicas. Os resultados de crianças de baixo peso é que elas apresentam maior suscetibilidade aos efeitos de dietas com maior teor de gordura, de oxidação de gordura, níveis altos de gordura central, e maior ganho de gordura corporal. Um modelo para explicar como o diagnóstico precoce de desnutrição altera o balanço energético em adultos está delineado. Na presença de uma ingestão relativamente insuficiente de alimento, um maior nível de cortisol: os níveis de insulina, associados com níveis mais baixos de IGF-1 vão levar a um menor ganho muscular e menor crescimento linear prevalecendo a lipólise, e a oxidação da gordura. Quando estas alterações hormonais são combinadas com uma maior quantidade de gordura / carboidrato e / ou marcada diminuição na atividade física, ocorrerá obesidade com baixa estatura. Por outro lado, o retardo do crescimento linear seja talvez o mais prevalente problema da desnutrição no mundo. Segundo a UNICEF (34,0%) das crianças menores de 5 anos no mundo são raquíticas devido à má nutrição. A importância da baixa estatura é em sua alta prevalência e da associação com outros resultados, tais como retardo mental, e desenvolvimento motor precário. O efeito negativo na vida adulta inclui limitada capacidade de trabalho por causa da reduzida massa muscular, aumento do risco de obesidade, hipertensão arterial e aumento dos riscos obstétricos em mulheres e osteoporose. A prevalência da obesidade está aumentando na maioria dos países do mundo, mesmo aqueles que tradicionalmente, tenham tido altas taxas de desnutrição. 
Vários estudos têm focado a associação entre retardo do crescimento precoce e obesidade na idade adulta e têm encontrado a coexistência do excesso de peso com baixa estatura, que está relacionada a uma história de subnutrição. As alterações hormonais  decorrentes da restrição energética podem fornecer uma potencial explicação  para este fenômeno. Países com economia em transição, como China, Brasil e África do Sul, são particularmente afetados  e tem um aumento de prevalência de obesidade em todos os níveis socioeconômicos e faixas etárias. O Egito está enfrentando o problema da transição nutricional com problemas de desnutrição endêmica persistente afetando  principalmente crianças e mulheres em idade reprodutiva e com cada vez mais prevalência da obesidade e de dieta  relacionados com doenças crônicas como na presença de problemas persistentes de  subnutrição e deficiências de micronutrientes. A obesidade é um problema importante de saúde pública no Egito. Estima-se que  (35%) dos adultos egípcios (18,7% do sexo masculino  e 48,1 do sexo feminino%) são considerados obesos. A hipótese de que as consequências da deficiência precoce  do crescimento apresentado em adultos, como  baixa estatura está associada com aumento do risco de obesidade.


AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologista 
CRM 20611 

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930 


Como Saber Mais:
1.
Estudos têm mostrado um aumento no número de indivíduos obesos em áreas urbanas de comunidades muito pobres...

http://pesocontrolado.blogspot.com

2.
Esta revisão apresenta uma coexistência entre desnutrição e obesidade em domicílios de favelas no Brasil e uma maior prevalência de raquitismo / ou excesso de peso, ou seja, indivíduos obesos (30%) em comparação com baixo peso (16%)...

http://obesidadecontrolada3.blogspot.com

3.
Países com economia em transição, como China, Brasil e África do Sul, são particularmente afetados  e tem um aumento de prevalência de obesidade em todos os níveis socioeconômicos e faixas etárias...

http://nutricaocontrolada.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:

Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil,
 Sawaya AL,  Luciane PG,  Ieda Verreschi,  Carlos da Silva A,  Roberts SB.  Mild Stunting Is Associated with Higher Susceptibility to the Effects of High Fat Diets: Studies in a Shantytown Population in São Paulo, Brazil.  The J Nutr 1998; 128: (2):  415S-420S.Daniel J Hoffman, Ana L Sawaya, Ieda Verreschi, Katherine L Tucker and Susan B Roberts Why are nutritionally stunted children at increased risk of obesity? Studies of metabolic rate and fat oxidation in shantytown children from São Paulo, Brazil.  American Journal of Clinical Nutrition, 2000;  72, (3): 702-707.  Khorshid A, Galal, OM. Development of food consumption monitoring system for Egypt. National Agricultural Research Project. Final Report. Submitted to the  U.S. Department of Agriculture and the Egyptian Ministry of Agriculture 1996.National nutrition institute. Final report on the national study: prevalence of obesity in Egypt, 2004; 22-23. National nutrition institute: National study for assessment of bone mineral density (BMD) among Egyptian adults and adolescents 2004: 10-15. WHO. Measuring changes in nutritional status.  World Health Organization, Geneva, Switzerland, 1985. Jelliffe DB. The Assessment of the Nutritional Status of the Community: With Special Reference to Field Surveys in Developing Regions of the World.World Health Organization, Geneva, Switzerland 1985. WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva: World Health Organization, 1997.

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