A obesidade é uma doença universal de prevalência crescente e que vem adquirindo proporções alarmantes, inclusive em países que, paradoxalmente, ainda sofrem os efeitos da fome e da desnutrição crônica. Nos países em desenvolvimento, o avanço dessa patologia vem acompanhado de alterações no perfil de morbimortalidade nas quais, paulatinamente, reduzem-se as doenças infecciosas, enquanto as doenças crônicas aumentam, processo esse denominado de transição epidemiológica. Nesse contexto, enquadra-se a chamada "transição nutricional", que diz respeito às mudanças seculares nos padrões nutricionais, ou seja, às modificações na estrutura da dieta dos indivíduos, correlacionadas às mudanças econômicas e demográficas e às condições de saúde. Segundo Monteiro et al., o processo de transição nutricional, embora atingindo o conjunto da população, diferencia-se em momentos e em intensidade, conforme o segmento socioeconômico considerado. No Brasil, a prevalência de desnutrição vem caindo em todas as regiões, enquanto crescem os números relativos à obesidade. A prevalência de obesidade, de forma global, tende a ser mais elevada em populações de renda mais alta. No entanto, particularmente entre a população feminina, a frequência de excesso de peso é expressiva também nas faixas de menor renda: entre mulheres pertencentes às faixas populacionais de menor poder aquisitivo (menor ou igual a meio salário mínimo per capita), cerca de 30% delas apresentam algum grau de excesso de peso. Em virtude da magnitude dos contrastes sociais prevalentes no País, ainda existem populações intensamente submetidas à subnutrição e à fome, de modo que a baixa estatura, resultante da desnutrição imposta no início da vida, é bastante frequente nessas comunidades. Nesse sentido, preocupa-nos a hipótese, conhecida como teoria de Barker: esta postula que um agravo nutricional ocorrido durante um período crítico do crescimento e desenvolvimento, poderia ter efeito deletério durante toda a vida, por induzir mecanismos adaptativos que, na idade adulta, tornariam tais indivíduos especialmente susceptíveis à obesidade. Por outro lado, a obesidade, sobretudo em relação à forma abdominal, tem sido considerada um fator de risco independente para hipertensão arterial sistêmica. Diversas medidas e índices antropométricos têm sido adotados como recurso diagnóstico do excesso de gordura corporal ou abdominal. Entre esses, destacam-se o índice de massa corporal e a razão entre a medida da cintura e a circunferência do quadril. Por outro lado, a estatura constitui-se, em termos epidemiológicos, num excelente indicador do passado nutricional. O objetivo deste estudo foi investigar, em mulheres de muito baixa renda, a prevalência e a associação entre o sobrepeso, a obesidade abdominal, a hipertensão arterial e a baixa estatura, que é um indicador de desnutrição no início da vida, caracterizando os achados segundo os conceitos da transição nutricional.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
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DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista,Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Haroldo da Silva Ferreira; Telma Maria Toledo de Menezes Florêncio; Mariellena de Andrade Cardoso Fragoso; Fabiana Palmeira Melo; Taciana Gissely da Silva - Departamento de Nutrição, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Alagoas. Campus A.C. Simões, BR 104 Norte, km 96,7, Tabuleiro do Martins, 57072-970, Maceió, AL, Brasil; Estagiária do Laboratório de Nutrição Básica e Aplicada, Universidade Federal de Alagoas. Maceió, AL, Brasil; Bolsista de Extensão da PROEX/Universidade Federal de Alagoas. Maceió, AL, Brasil; Bolsista de Iniciação Científica/ FAPEAL, Universidade Federal de Alagoas. Maceió, AL, Brasil.
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